Candango
Em 1958, quando na Alemanha o Munga recebia ainda modificações e ia se popularizando gradativamente, o Brasil viu nascer um novo jipe. A Vemag, que já lançara o automóvel e a perua DKW com o pipocante motor 1000 de dois tempos, trazia então esse novo veículo que seria logo batizado de Candango. Sem dúvida um nome tão feio quanto o do seu irmão europeu, mas necessário devido a problemas em relação ao pretendido Jipe, já legalmente registrado pela Willys, apesar da ortografia diferente – Jeep.
Numa alusão aos incansáveis trabalhadores que construíram Brasília – fortes e resistentes – o nome Candango ganhou forças e logo identificava o novo jipinho – como alguns ainda insistiam em chama-lo , que além do estranho nome era inigualável em aparência e também em barulho.
De início, todos os modelos fabricados possuíam tração integral permanente. Após 1960, veículos com tração 4×2, dianteira, também foram fabricados visando uma performance em terrenos não-acidentados mais adequada. Possuindo o mesmo motor do Munga, o Candango recebeu no Brasil apenas uma modificação de vulto, que foi uma capota de aço e, posteriormente, a introdução de quatro portas. Além disso, no modelo 4×4, a reduzida podia ser engatada com o veículo em movimento.